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terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Feira

Ninguém viu
A poesia que existe nas frutas risonhas expostas nas barracas caindo aos pedaços,
no grito monótono do vendedor de peixes,
no suor de trabalho dos homens que carregam caixotes,
nas crianças pedintes que esquecem de pedir e saem brincando entre pernas e carrinhos,
nos orientais que vendem pastéis enquanto gritam com seus funcionários,
e no meio da feira eu estou só, ninguém me vê da forma que eu enxergo os outros
e isso me entristece,
Como eu queria que sentissem como eu sinto, mas existe o livre-arbítrio.
Então só posso desejar boa sorte...

Um comentário:

Anônimo disse...

A maioria das pessoas limitam-se a observar o óbvio...coitados, apenas se enganam, pois não sabem o que estão perdendo, o melhor e mais bonito.
Raras são as pessoas que tem capacidade de ver em tudo algo a mais, novo e diferente.